O mundo parecia tão grande lá da janela da casa do garoto que estudava a 5ª série em uma escola publica.
Porém, um dia esse garoto chegou a sonhar que poderia viver como os outros garotos: na rua brincando. Mas, já é chegada a hora de ir a escola! Grita sua mãe.
O garoto pega sua bolsa e vai para a escola. A escola parecia uma prisão: grades e muros a cercavam e prendiam os alunos. Os porteiros e disciplinas controlavam os detentos. Assim era composta a escola.
Mas, tinha uma hora que o deixava alegre, a qual o libertava. Era a hora do recreio. Foi então que ele percebeu, fora da sala de aula era outro mundo: merenda, amigos, brincadeiras, liberdade. Fora da sala a sua mente estava leve e crescia cada vez mais.
Eis que toca a sineta, todos formam uma fila indiana, tristes, em direção a sala de aula. É hora de ser chamado pelo numero, acabou-se a alegria. Preso, era como se sentia o garoto,não tinha para onde ir. Só lhe restava sonhar com coisas belas, outras coisas que não fossem a sala de aula, o professor, giz e colegas. Enveredou-se pelo mundo que eram seus sonhos, vôou pelos ares da imaginação, em busca da alegria e de encontrar o mundo mágico da liberdade. Enfim, ele descobriu que a sala não era a escola toda, existia muito mais coisas. Porém, descobriu que a escola era pequena se comparada ao mundo, o mundo era bem maior. Pensou o garoto. Mas, como conhecer a escola, pensou ele, sem conhecer a sala, do menor para o maior dizia o professor. Como conhecer o mundo sem conhecer a escola? Como posso me conhecer sem conhecer o mundo a qual pertenço? Como me conhecer e não formar opiniões? E o garoto não parava de se questionar sobre todas as coisas, era uma verdadeira torrente de pensamentos. Ele começou a se entusiasmar, tudo muito instigante. Sua mente já não cabia na sala e o garoto saiu para o patio da escola, encontrou outros garotos. Esse encontro gerou outros pensamentos, questionamentos, novos conceitos que foram fazendo a mente do garoto crescer ainda mais. Sua mente já não cabia na escola. Então ele saiu para a rua. Chegando lá descobriu coisas novas, pessoas novas e ideias novas foram sendo compartilhadas e ele gerando outras ideias, outras imagens do mundo novo que acabara de conhecer, sua mente foi crescendo, crescendo, crescendo… até que ele não cabia na rua.
O garoto foi para o mundo e o descobriu, o conheceu, o modificou e ele mesmo se modificou nessa interação transformou-se em um professor de mudanças. Com o objetivo de mudar a escola voltou a escola e mudou a escola, a sala de aula. Começou a oferecer sonhos a outros garotos. Coisa de menino.
Você pode não ser esse garoto, mas poderá encontrá-lo. Não deixe que ele esqueça que conhecer o mundo pode ser uma das inumeras funções da escola.
Porém, um dia esse garoto chegou a sonhar que poderia viver como os outros garotos: na rua brincando. Mas, já é chegada a hora de ir a escola! Grita sua mãe.
O garoto pega sua bolsa e vai para a escola. A escola parecia uma prisão: grades e muros a cercavam e prendiam os alunos. Os porteiros e disciplinas controlavam os detentos. Assim era composta a escola.
Mas, tinha uma hora que o deixava alegre, a qual o libertava. Era a hora do recreio. Foi então que ele percebeu, fora da sala de aula era outro mundo: merenda, amigos, brincadeiras, liberdade. Fora da sala a sua mente estava leve e crescia cada vez mais.
Eis que toca a sineta, todos formam uma fila indiana, tristes, em direção a sala de aula. É hora de ser chamado pelo numero, acabou-se a alegria. Preso, era como se sentia o garoto,não tinha para onde ir. Só lhe restava sonhar com coisas belas, outras coisas que não fossem a sala de aula, o professor, giz e colegas. Enveredou-se pelo mundo que eram seus sonhos, vôou pelos ares da imaginação, em busca da alegria e de encontrar o mundo mágico da liberdade. Enfim, ele descobriu que a sala não era a escola toda, existia muito mais coisas. Porém, descobriu que a escola era pequena se comparada ao mundo, o mundo era bem maior. Pensou o garoto. Mas, como conhecer a escola, pensou ele, sem conhecer a sala, do menor para o maior dizia o professor. Como conhecer o mundo sem conhecer a escola? Como posso me conhecer sem conhecer o mundo a qual pertenço? Como me conhecer e não formar opiniões? E o garoto não parava de se questionar sobre todas as coisas, era uma verdadeira torrente de pensamentos. Ele começou a se entusiasmar, tudo muito instigante. Sua mente já não cabia na sala e o garoto saiu para o patio da escola, encontrou outros garotos. Esse encontro gerou outros pensamentos, questionamentos, novos conceitos que foram fazendo a mente do garoto crescer ainda mais. Sua mente já não cabia na escola. Então ele saiu para a rua. Chegando lá descobriu coisas novas, pessoas novas e ideias novas foram sendo compartilhadas e ele gerando outras ideias, outras imagens do mundo novo que acabara de conhecer, sua mente foi crescendo, crescendo, crescendo… até que ele não cabia na rua.
O garoto foi para o mundo e o descobriu, o conheceu, o modificou e ele mesmo se modificou nessa interação transformou-se em um professor de mudanças. Com o objetivo de mudar a escola voltou a escola e mudou a escola, a sala de aula. Começou a oferecer sonhos a outros garotos. Coisa de menino.
Você pode não ser esse garoto, mas poderá encontrá-lo. Não deixe que ele esqueça que conhecer o mundo pode ser uma das inumeras funções da escola.
TEXTO ELABORADO PELO PROFESSOR DE PORTUGUÊS FRANCISCO JOSÉ BARROS DA SILVA DURANTE A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES.
